Uma criança de 7 anos morreu após ser atingida por um pilar que sustentava uma rede em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Investigações apontaram que a estrutura havia sido reconstruída em 2020 sem seguir normas técnicas, após um incidente similar em 2019. A perícia constatou que a obra foi executada por funcionários sem qualificação e sem supervisão de um profissional habilitado, como engenheiro ou arquiteto.
A polícia indiciou três pessoas por homicídio culposo, com aumento de pena por negligência. O relatório destacou que a reconstrução do pilar foi ordenada sem projeto técnico e que não houve fiscalização adequada. Os envolvidos alegaram não ter responsabilidade direta, mas as investigações mostraram que a obra irregular foi decisiva para o acidente.
O caso expõe riscos de reformas feitas sem critérios profissionais, levando a tragédias evitáveis. O condomínio afirmou estar colaborando com as autoridades e prestando apoio à família da vítima. O delegado ressaltou a importância de obras estruturais serem realizadas apenas por especialistas, a fim de prevenir acidentes como esse.