Uma jovem estudante de 22 anos morreu após sofrer um mal súbito durante um treino em uma academia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A vítima, universitária de Relações Internacionais na UFRJ, não resistiu aos esforços de socorro realizados por outros frequentadores do local. A polícia constatou que o estabelecimento não possuía um desfibrilador, equipamento obrigatório por lei em academias, que poderia ter revertido a parada cardíaca.
A academia foi interditada e o caso está sob investigação da 12ª DP. A Lei Municipal nº 7.259/2022 exige que espaços como academias tenham desfibriladores em condições de uso, com equipe treinada para manuseá-los. O descumprimento da norma pode resultar em multa de R$ 5 mil e interdição do local. A ausência do equipamento levantou questões sobre a fiscalização e o cumprimento das regulamentações de segurança.
A morte comoveu a comunidade acadêmica da UFRJ, que decretou luto oficial de três dias. O instituto onde a estudante cursava Relações Internacionais emitiu uma nota de pesar, oferecendo apoio à família e amigos. O caso reforça a importância da adoção de medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes em espaços públicos e privados.