A TIM Brasil reportou um lucro líquido normalizado de R$ 810 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 56% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado superou as expectativas do mercado, que projetavam R$ 678 milhões, segundo dados da LSEG. O desempenho foi impulsionado pelo aumento da receita com planos pós-pagos de telefonia e internet móvel, além de um controle eficiente das despesas, que subiram abaixo da inflação, melhorando as margens do negócio. O Ebitda normalizado cresceu 6,7%, atingindo R$ 3,084 bilhões, com margem expandindo para 48,2%.
A receita líquida da operadora avançou 5%, totalizando R$ 6,4 bilhões, com destaque para o segmento móvel, que cresceu 6,2%. Os planos pós-pagos tiveram alta de 13,9%, enquanto os pré-pagos recuaram 10,9%, refletindo uma migração dos clientes para planos de maior valor agregado. A receita fixa, porém, caiu 4,1%, pressionada pela concorrência acirrada no mercado de banda larga. A empresa também aprovou o pagamento de R$ 300 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), reforçando seu compromisso com os acionistas.
Os custos operacionais subiram 3,9%, abaixo da inflação, graças a ganhos de produtividade, como a adoção de inteligência artificial. A dívida líquida ficou em R$ 11 bilhões, com alavancagem estável em 0,86 vez. O fluxo de caixa livre cresceu 18,7%, alcançando R$ 1,001 bilhão, e a companhia encerrou o trimestre com R$ 5,3 bilhões em caixa. O presidente da TIM destacou que os resultados estão alinhados com as expectativas e reforçou a estratégia de focar na expansão da base de clientes pós-pagos, tendência consolidada no setor de telecomunicações.