O presidente do INSS, Gilberto Waller, informou que o governo estima em até R$ 1 bilhão o valor total para ressarcir aposentados que sofreram descontos indevidos em seus benefícios. O cálculo considera 1,8 milhão de pessoas que já consultaram as plataformas do instituto e relataram as deduções não autorizadas. O montante pode aumentar conforme mais beneficiários verificarem seus extratos e notificarem o INSS sobre irregularidades.
O governo aguarda que entidades associativas apresentem documentação que comprove a legalidade dos descontos aplicados. Até o momento, apenas três das 33 mil respostas recebidas admitiram falta de autorização, casos em que as entidades terão que reembolsar os valores. Se as instituições não comprovarem a regularidade, o INSS assumirá a responsabilidade pelos ressarcimentos.
Waller destacou que o instituto planeja uma busca ativa no futuro para identificar casos não relatados, mas alertou a população sobre golpes, já que essa ação ainda não está em vigor. O aumento nas consultas e a falta de comprovação das entidades podem elevar o custo total, que atualmente não ultrapassa R$ 1,1 bilhão.