O julgamento do magnata da música Sean Combs, acusado de tráfico sexual e extorsão, avançou com depoimentos de testemunhas-chave, incluindo um ex-assistente pessoal, uma psicóloga forense e um agente de segurança. O ex-assistente descreveu um ambiente de trabalho hostil, enquanto a psicóloga explicou os padrões comportamentais de vítimas em relacionamentos abusivos, destacando fatores como controle financeiro, isolamento e dificuldade em romper o ciclo. O agente de segurança corroborou evidências materiais encontradas durante buscas, como armas com números de série adulterados.
Entre as testemunhas, destacou-se o relato de uma cantora que alegou ter sofrido abusos físicos e sexuais durante o relacionamento com o acusado. Ela descreveu episódios de violência, incluindo ameaças contra terceiros, e detalhou como o uso de substâncias influenciou sua capacidade de lidar com a situação. A psicóloga reforçou que tais comportamentos são comuns em vítimas de trauma, explicando a hesitação em denunciar e a recuperação fragmentada de memórias.
O caso também envolve alegações de festas sexuais com uso de drogas, que a defesa classifica como consentidas entre adultos. Enquanto os promotores buscam vincular essas atividades a crimes, os advogados do acusado argumentam que os eventos eram voluntários e destacam a complexidade do relacionamento entre as partes. O julgamento continua com expectativa de mais testemunhos, enquanto o júri avalia as evidências apresentadas.