Confrontos entre drusos e sunitas nos arredores de Damasco resultaram em mortes e aumentaram as tensões na região. O primeiro-ministro israelense afirmou que o país não tolerará ameaças à comunidade drusa, mesmo fora de suas fronteiras, e ordenou um ataque a um alvo próximo ao palácio presidencial sírio. O governo israelense considera os drusos aliados históricos e reforçou seu compromisso de protegê-los, enviando uma mensagem clara ao regime sírio sobre a disposição de agir militarmente.
Os conflitos locais começaram após a circulação de um áudio ofensivo ao profeta Maomé, atribuído a um membro da comunidade drusa, o que levou a choques violentos entre grupos sunitas e drusos. Pelo menos 21 pessoas morreram nos confrontos, que se espalharam por áreas como Jaramana e Sahnaya, esta última de maioria drusa. Autoridades sírias investigam a origem do áudio e pediram calma, enquanto as tensões continuam a crescer.
O ataque israelense é o segundo em dois dias e reflete a desconfiança do país em relação aos rebeldes que derrubaram o governo sírio em dezembro. A ação também complica os esforços do presidente interino para estabilizar o país fragmentado, elevando as tensões no Oriente Médio. O episódio destaca a complexidade dos conflitos sectários e a influência de atores externos na região.