O governo dos Estados Unidos anunciou novas sanções contra países ou empresas que adquirirem petróleo ou produtos petroquímicos do Irã, proibindo qualquer tipo de negócio com o território americano. A medida, divulgada em rede social, reforça a estratégia de pressão máxima adotada nos últimos anos, visando cortar a principal fonte de receita do país asiático. As declarações ocorrem em meio a um impasse nas negociações nucleares entre as duas nações, com adiamentos recentes nas conversas diplomáticas.
O Irã tem exportado cerca de 1,7 milhão de barris diários, com China e Índia como principais compradores. Analistas apontam que as sanções podem ter efeito limitado se não atingirem diretamente a infraestrutura e os canais de transporte utilizados por Pequim. Além disso, há alegações de que os recursos do petróleo iraniano estariam sendo usados para financiar grupos no Oriente Médio, embora o governo americano afirme ainda buscar um novo acordo nuclear.
O anúncio impactou os mercados, elevando os contratos futuros do petróleo WTI em 1,6%, chegando a US$ 59,12 por barril. A medida reflete a continuidade de uma política externa marcada por tensões, mas também pela disposição de retomar negociações. O cenário mantém incertezas sobre o futuro das relações diplomáticas e do comércio global de energia.