As reuniões no Salão Oval da Casa Branca, tradicionalmente marcadas por formalidade, ganharam um tom controverso durante o atual governo. Em um encontro recente, o presidente sul-africano foi surpreendido com a exibição de um vídeo que alegava perseguição à minoria branca no país. A estratégia, que incluiu a redução das luzes e a apresentação de imagens questionáveis, deixou a delegação sul-africana constrangida, enquanto o anfitrião insistia na narrativa de um suposto genocídio sem apresentar provas concretas.
O contexto por trás da discussão envolve mudanças políticas na África do Sul, como a reforma agrária e medidas de inclusão econômica pós-apartheid, que têm gerado desconforto em setores conservadores. Recentemente, o governo americano concedeu status de refugiado a dezenas de sul-africanos brancos, apesar de suspender programas similares para outras nacionalidades. Ações como essas levantaram críticas sobre seletividade na política migratória.
A reunião, que começou com temas cordiais como golfe e diplomacia, terminou em clima tenso. O presidente sul-africano tentou rebater as acusações, destacando que a violência no país afeta a todos, independentemente de raça. A situação só foi aliviada com uma brincadeira sobre um avião presidencial, mas as divergências permaneceram sem resolução, refletindo as complexas relações entre os dois países.