A TIM registrou um lucro líquido recorde de R$ 798 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 53,6% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento da receita com planos pós-pagos de telefonia e internet móvel, que subiu 13,9%, além de um controle eficiente das despesas, que cresceram abaixo da inflação. O Ebitda normalizado também apresentou alta de 6,7%, atingindo R$ 3,084 bilhões, com margem expandida para 48,2%.
A receita operacional líquida da empresa cresceu 4,9%, totalizando R$ 6,394 bilhões, com destaque para o segmento móvel, que contribuiu com R$ 5,922 bilhões. Enquanto os planos pós-pagos tiveram desempenho positivo, os pré-pagos recuaram 10,9%, reflexo de uma migração para planos de maior valor agregado. No serviço fixo, a receita caiu 4,1%, pressionada pela competição acirrada no mercado de banda larga.
Os custos operacionais subiram 3,9%, mas ficaram abaixo da inflação devido a ganhos de produtividade, como a adoção de inteligência artificial. A TIM reduziu investimentos em 1,1%, focando na modernização da infraestrutura em São Paulo. A dívida líquida ficou em R$ 11 bilhões, com alavancagem estável em 0,86 vez. O fluxo de caixa cresceu 18,7%, fechando o trimestre com R$ 5,3 bilhões em caixa e equivalentes.