No primeiro trimestre de 2025, a taxa de desemprego no Brasil atingiu 7%, segundo dados da Pnad Contínua, realizada pelo IBGE. A desocupação foi maior entre as mulheres (8,7%) em comparação aos homens (5,7%), evidenciando disparidades de gênero no mercado de trabalho. Além disso, as taxas variaram significativamente por cor ou raça: 5,6% para brancos, 8,4% para pretos e 8% para pardos, destacando desafios estruturais na igualdade de oportunidades.
A educação também se mostrou um fator determinante, com a taxa de desemprego atingindo 11,4% entre pessoas com ensino médio incompleto, contra apenas 3,9% para aqueles com nível superior completo. Esses números reforçam a importância da qualificação profissional para a inserção no mercado de trabalho. Enquanto isso, a subutilização da força de trabalho atingiu 15,9% nacionalmente, com estados como Piauí (34%), Bahia e Alagoas (27,5%) registrando os piores índices.
Em contraste, Santa Catarina (5,3%), Espírito Santo (7,9%) e Mato Grosso (8,1%) apresentaram as menores taxas de subutilização, indicando diferenças regionais significativas na eficiência do mercado de trabalho. Os dados refletem um cenário complexo, marcado por desigualdades que exigem políticas públicas direcionadas para reduzir as disparidades e promover maior inclusão econômica.