A taxa de desemprego subiu em 12 estados brasileiros no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da PNAD Contínua Trimestral divulgados pelo IBGE. Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) registraram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) tiveram os menores índices. Nas demais 15 unidades da federação, a taxa permaneceu estável, com oscilações menos significativas em comparação ao último trimestre de 2024.
A pesquisa também destacou disparidades por gênero, cor ou raça e nível de instrução. A desocupação foi maior entre mulheres (8,7%) do que entre homens (5,7%), e pretos (8,4%) e pardos (8,0%) apresentaram taxas acima da média nacional, enquanto brancos ficaram abaixo (5,6%). Pessoas com ensino médio incompleto tiveram a maior taxa (11,4%), contrastando com quem possui nível superior completo (3,9%).
Além disso, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu para R$ 3.410 no trimestre encerrado em dezembro, com aumento tanto na comparação trimestral quanto anual. Nordeste e Sul registraram expansão nos rendimentos, enquanto outras regiões mantiveram estabilidade. O IBGE ressalta que o desaquecimento do mercado de trabalho já era esperado após o recorde histórico de baixo desemprego em 2024.