Um homem de Chicago foi levado ao tribunal federal nesta quinta-feira (22) para responder por acusações de homicídio após a morte de dois funcionários da embaixada israelense em Washington. O crime, classificado como um ato de ódio antissemita, ocorreu na noite anterior em frente ao Museu Judaico da capital americana. O acusado, que não apresentou defesa durante a audiência, permanecerá sob custódia até uma nova sessão marcada para 18 de junho. As autoridades investigam possíveis ligações com terrorismo e analisam materiais eletrônicos para determinar motivações ideológicas.
As vítimas, um casal que planejava se noivar em Jerusalém, foram mortas a tiros, e testemunhas relataram que o suspeito gritou “Palestina livre” após o ataque. O caso, considerado elegível para pena de morte, ainda não teve a sentença definida pelos promotores. Autoridades locais e nacionais, incluindo o FBI, destacaram a gravidade do crime, classificando-o como um ato de terror e violência direcionada contra a comunidade judaica.
O incidente ocorre em um momento de tensão global devido ao conflito entre Israel e Hamas, que já resultou em milhares de mortes desde outubro de 2023. Líderes políticos e representantes de ambos os partidos nos EUA condenaram veementemente o ataque, reforçando a necessidade de combater o antissemitismo. Enquanto isso, investigações continuam para esclarecer as circunstâncias e possíveis conexões do crime com movimentos extremistas.