Um foco de gripe aviária (H5N1) foi confirmado em uma granja comercial em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, marcando o primeiro caso em aves de produção no Rio Grande do Sul. As autoridades estaduais anunciaram a implementação de barreiras de desinfecção em um raio de 10 km do local, focando em veículos de carga animal, ração e leite. Além disso, cerca de 90 aves aquáticas morreram no Zoológico de Sapucaia do Sul, levando ao fechamento preventivo do local. As medidas visam conter a propagação do vírus, que não é transmitido pelo consumo de carne ou ovos, conforme reforçado pelas autoridades.
O surto na granja resultou na morte de 100% das aves de um galpão e 80% de outro, com as remanescentes sendo sacrificadas. O estabelecimento, que abrigava cerca de 17 mil aves, seguia protocolos de biossegurança, mas a origem da contaminação ainda está sob investigação. Enquanto isso, o zoológico registrou mortes principalmente em cisnes, marrecos e patos, com carcaças sendo recolhidas para evitar a disseminação do vírus. O governo destacou que não há risco para visitantes, mas a prevenção é prioritária.
O estado mobilizou equipes veterinárias para aplicar protocolos sanitários e recuperar o status de área livre da doença. Eventos como a Fenasul adaptaram suas atividades, fechando pavilhões de aves. A China suspendeu temporariamente as importações de carne de frango do Brasil, embora não haja risco de transmissão por consumo. As autoridades monitoram a situação de perto, com planos de encerrar o estado de emergência caso não surjam novos focos.