Vários estados e cidades brasileiras estão decretando situação de emergência em saúde pública devido ao aumento significativo de casos de síndrome respiratória aguda grave. Minas Gerais, que registrou quase 27 mil internações até abril de 2025 — número superior ao mesmo período do ano anterior —, admitiu dificuldades na capacidade de atendimento. A medida, válida por 180 dias, permite a contratação emergencial de profissionais e a expansão de leitos, conforme explicou o secretário de saúde do estado.
Em Belo Horizonte, a prefeitura antecipou-se ao estado e decretou emergência após atender 63 mil pacientes com sintomas respiratórios em abril, um aumento de quase 50% em relação a março. Outras cidades, como Campo Grande e Florianópolis, também enfrentam cenários críticos, com alta de até 85% nos atendimentos infantis. Sintomas como febre, tosse e dificuldade respiratória têm levado muitas crianças e adultos a hospitais, sobrecarregando a rede de saúde.
Especialistas alertam que a síndrome respiratória aguda grave, causada por vírus como Influenza e Covid, além de bactérias e fungos, pode evoluir rapidamente para quadros severos se não tratada precocemente. A recomendação é buscar atendimento médico aos primeiros sinais de gripe forte, evitando complicações. Com o avanço dos casos, autoridades reforçam a importância de medidas preventivas, como vacinação, para reduzir o impacto nos sistemas de saúde.