O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou um indivíduo conhecido por invasões cibernéticas a 8 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado. A decisão unânime ocorreu após investigações que vinculavam o caso a ataques aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O réu havia ganhado notoriedade em 2019, após a divulgação de mensagens de autoridades no episódio conhecido como Vaza Jato.
Antes disso, o acusado já tinha passagem pela polícia por outros crimes, incluindo uso de documentos falsos e posse de substâncias controladas. Em 2022, ele alegou ter sido levado a um encontro com um ex-presidente da República, onde teria discutido detalhes sobre sistemas eleitorais. Posteriormente, foi preso novamente por descumprir medidas judiciais e por supostamente receber pagamento para hackear sistemas do Judiciário.
O caso ganhou novos desdobramentos em 2023, quando o réu depôs em uma CPI e fez alegações sobre supostos planos contra as eleições. Em 2025, a Justiça confirmou a condenação, encerrando um longo processo que envolveu investigações federais e debates sobre segurança cibernética e integridade institucional.