A Suprema Corte dos Estados Unidos emitiu uma decisão que amenizou preocupações sobre a possibilidade de o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ser demitido por motivos políticos. O caso envolvia a demissão de dois membros de conselhos federais pelo governo anterior, mas os juízes destacaram que o Fed é uma entidade “singular” e com proteções legais distintas, reforçando sua independência. A decisão foi vista como um alívio para os mercados, que temiam interferências políticas no banco central.
O texto destacou que a Lei do Federal Reserve de 1913 protege os dirigentes da instituição, permitindo demissões apenas por “justa causa”, e não por discordâncias políticas. Analistas interpretaram a decisão como um sinal de que a corte não estenderia a lógica aplicada em outros casos ao Fed, mantendo sua autonomia. A questão ganhou relevância devido a críticas públicas feitas nos últimos anos, embora recentemente tenham sido descartadas intenções de remover o atual presidente.
A decisão judicial reforça a estabilidade do Fed em um momento sensível para a economia global, onde a credibilidade da política monetária é crucial. Embora o tema ainda possa ser revisitado no futuro, o posicionamento da corte trouxe clareza sobre os limites do poder executivo em relação ao banco central, acalmando investidores e mantendo a tradição de independência da instituição.