A Suprema Corte da Argentina está analisando um pedido do procurador-geral para aumentar a pena de uma ex-líder condenada por crimes de corrupção durante seus mandatos. Originalmente sentenciada a seis anos de prisão e inabilitação política perpétua em duas instâncias judiciais, a ex-presidente teve seu caso encaminhado ao tribunal máximo após recurso. O procurador solicitou que a pena fosse dobrada para 12 anos e incluísse a acusação de associação criminosa.
O processo refere-se a irregularidades na concessão de obras rodoviárias entre 2007 e 2015. A defesa apresentou um recurso à Suprema Corte, que agora aguarda a decisão dos magistrados, sem prazo definido. Caso o recurso seja negado, a condenada pode pedir prisão domiciliar devido à idade, conforme previsto pela legislação.
A expectativa sobre o veredito ganha relevância diante das eleições de meio de mandato no país este ano, que renovarão parte do Parlamento. O desfecho do caso pode influenciar o cenário político, embora a decisão da corte ainda não tenha previsão. O julgamento é acompanhado de perto, dada a dimensão das acusações e o impacto institucional envolvido.