Pesquisadores da Universidade de Harvard publicaram um estudo no *American Journal of Clinical Nutrition* sugerindo que a nicotinamida ribosídeo, uma forma da vitamina B3, pode ajudar a retardar o envelhecimento. A pesquisa acompanhou mais de 5.000 participantes entre 40 e 75 anos por cinco anos, comparando os efeitos do suplemento com um placebo. Os resultados indicaram redução em marcadores inflamatórios, melhora na função mitocondrial e aumento na expressão de genes ligados à reparação do DNA, apontando para benefícios significativos na saúde celular e metabólica.
O estudo destacou que a nicotinamida ribosídeo eleva os níveis de NAD+, uma coenzima crucial para o metabolismo energético e a reparação do DNA. Embora pesquisas anteriores já tivessem indicado a importância dessa molécula, o trabalho de Harvard foi o primeiro a demonstrar efeitos consistentes em um grande grupo populacional. Além disso, médicos em clínicas de medicina preventiva nos EUA já utilizam o suplemento em protocolos para pacientes com fadiga crônica e declínio cognitivo, enquanto atletas relatam melhoras na recuperação muscular.
Os pesquisadores alertam, no entanto, que o uso indiscriminado do suplemento pode trazer riscos, como sobrecarga renal em indivíduos predispostos. Efeitos em pacientes com doenças crônicas graves ainda precisam de mais investigação. O estudo reforça que a suplementação não substitui hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, sono adequado e exercícios regulares, mas pode ser uma estratégia promissora para promover o envelhecimento saudável quando orientada por profissionais de saúde.