Uma estudante de Administração da Universidade Northeastern, em Boston, solicitou o reembolso de uma disciplina após descobrir que o professor havia usado inteligência artificial para criar o material das aulas. Segundo relatos, ela identificou indícios de conteúdo gerado por IA, como textos desconexos, imagens distorcidas e erros ortográficos, além da ausência de crédito ao uso da ferramenta, contrariando as políticas acadêmicas da instituição. A universidade, procurada para comentar o caso, não confirmou o pedido de reembolso, mas afirmou que permite o uso de IA desde que adequado.
Text: O incidente reflete um debate crescente sobre o papel da inteligência artificial na educação, onde ferramentas como ChatGPT são cada vez mais utilizadas por alunos e professores. No entanto, a prática levanta questões sobre autenticidade e originalidade, levando instituições a adotarem detectores de textos gerados por IA. Paralelamente, surgem ferramentas que buscam mascarar esses conteúdos, complicando ainda mais o cenário acadêmico.
Text: Especialistas sugerem que o uso da IA na educação não deve ser proibido, mas regulamentado, com transparência e limites éticos. Recomendam que escolas e universidades trabalhem em conjunto com professores e alunos para estabelecer diretrizes claras, evitando tabus e promovendo um uso responsável. O caso em Boston ilustra a necessidade de equilíbrio entre inovação e integridade acadêmica.