A indústria do entretenimento vive uma nova era, com as principais plataformas de streaming direcionando bilhões de dólares para adquirir direitos de transmissão de eventos esportivos ao vivo. Segundo a Ampere Analysis, em 2024, o setor movimentou mais de US$ 10 bilhões, com expectativa de crescimento de 10% em 2025. Diante da saturação de conteúdo scriptado, o esporte surge como um diferencial estratégico, capaz de atrair audiências massivas e fidelizar assinantes, transformando o cardápio dessas plataformas.
Gigantes como Netflix, Amazon Prime Video e Apple TV+ estão na vanguarda dessa corrida. A Netflix, por exemplo, fechou acordos com a WWE, NFL e FIFA para transmissões globais, incluindo a Copa do Mundo Feminina. A Amazon garantiu direitos de jogos da NBA e do futebol brasileiro, enquanto a Apple TV+ explora oportunidades no mercado sul-americano. Até a Meli+, do Mercado Livre, investe em influenciadores esportivos, sinalizando que o setor está em plena expansão.
O fenômeno reflete mudanças no consumo, impulsionadas pela conveniência e flexibilidade do streaming. Especialistas apontam que o acesso fácil a conteúdos diversificados é key para o crescimento da demanda. No entanto, a fragmentação de direitos entre várias plataformas pode desafiar os consumidores. Ainda assim, o esporte ao vivo se consolida como um pilar essencial na guerra pela audiência, transformando o streaming em arenas virtuais onde o espetáculo acontece em tempo real.