Em um mês, torcedores dos principais clubes do Brasil precisarão utilizar reconhecimento facial para acessar estádios, impulsionado pela startup Bepass, que já domina grande parte do setor. A tecnologia está presente em estádios que abrigam nove dos 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro, atendendo a cerca de 70% do público do futebol nacional, segundo a empresa. A implementação segue a Lei Geral do Esporte, que determina o uso de identificação biométrica em estádios com capacidade acima de 20 mil pessoas até 13 de junho de 2025.
A Bepass iniciou seus trabalhos no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, em 2022, resolvendo problemas de cambismo e reduzindo o tempo de filas. A experiência bem-sucedida levou à expansão para outros clubes, como Corinthians, Flamengo e Grêmio, consolidando a empresa como líder no mercado. Além da segurança, a tecnologia fornece dados valiosos para os clubes, que podem personalizar campanhas de marketing com base na frequência dos torcedores, sempre respeitando a LGPD.
Com faturamento anual de R$ 22 milhões, a Bepass planeja expandir para outros setores, como saúde e eventos, além de mirar mercados internacionais, incluindo Estados Unidos e Europa. A empresa já explora oportunidades em ligas esportivas norte-americanas, como MLB e NBA, reforçando seu crescimento e inovação no setor de biometria.