A startup Raízes Biotech, sediada no Amapá, apresentou uma solução inovadora para combater a praga da mandioca causada pelo fungo vassoura-de-bruxa, que afeta plantações no norte do estado. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Universidade do Estado do Amapá (Ueap), utiliza melhoramento genético e micropropagação para produzir mudas resistentes à doença. A tecnologia permite a produção em larga escala, oferecendo alternativas para agricultores, especialmente comunidades ribeirinhas e indígenas, que dependem da mandioca como alimento básico.
O projeto, exposto durante o Inova Amazônia Summit, ainda está em fase inicial, mas já demonstra potencial para reduzir os impactos da praga em municípios em situação de emergência. Além da manipulação genética, a startup promove ações como orientação técnica e conscientização para produtores locais. A equipe, composta por pesquisadores e estudantes, destaca a capacidade de repor cultivos afetados de forma rápida e eficiente, atendendo demandas específicas do mercado.
O governo federal declarou emergência fitossanitária em seis cidades do Amapá devido ao avanço da praga, implementando barreiras para conter sua propagação. A Raízes Biotech surge como uma das alternativas para mitigar o problema, alinhando inovação tecnológica com soluções práticas para o agronegócio regional. O trabalho da startup reflete o crescimento do setor de bioeconomia na Amazônia, tema central do evento que antecede a COP30.