As ações de menor capitalização da Bolsa brasileira, representadas pelo índice Small Cap (SMLL) e pelo ETF SMAL11, têm desempenho superior ao Ibovespa em 2025, com valorização de 18,09% no ano, contra 12,29% do principal índice da B3. Composto por 120 empresas em estágios iniciais de crescimento, o Small Cap apresenta alta volatilidade, com 97 papéis em alta e alguns acumulando ganhos acima de 100%, como ONCO3 (158,55%) e COGN3 (143,10%). No entanto, há também quedas expressivas, como RCSL3 (-60%) e AZUL4 (-58,47%), reforçando a necessidade de atenção aos riscos.
O SMAL11 mantém tendência de alta no curto prazo, operando acima das médias móveis de 21 e 200 períodos, com possíveis testes de resistência em 106,70, 110,30 e 114,30 pontos. Empresas como Cogna (COGN3) e Cyrela (CYRE3) também destacam-se, com trajetórias ascendentes sustentadas por fundamentos técnicos, enquanto a Azul (AZUL4) enfrenta pressão vendedora, renovando mínimas históricas.
O cenário atual reacende o interesse por ativos com potencial de valorização, mas exige cautela devido à volatilidade. Análises técnicas indicam oportunidades em small caps, desde que observados níveis críticos de suporte e resistência, enquanto papéis como AZUL4 demandam sinais claros de recuperação para atrair compradores.