Os habitantes de Cingapura votam neste sábado, 3, em eleições gerais que devem manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), no comando do país há décadas. O pleito é visto como um termômetro da confiança no primeiro-ministro, que assumiu o cargo no ano passado e busca um mandato mais forte para sua equipe. Apesar da vitória quase certa do PAP, o partido enfrenta desafios, como o descontentamento público com o alto custo de vida, a desigualdade social e as restrições às liberdades individuais.
O partido, conhecido por sua gestão eficiente e estabilidade, tem visto seu apoio diminuir nos últimos anos. Questões como a dificuldade de acesso à moradia, a superlotação devido à imigração e o controle estatal rígido têm desgastado sua popularidade. A oposição, embora admita não ter chances reais de vitória, pede aos eleitores maior representação no Parlamento para equilibrar o poder.
A eleição marca a primeira prova eleitoral do novo líder, que sucedeu um governo de duas décadas. O resultado será crucial para definir como o país enfrentará os desafios econômicos e sociais, além de sinalizar a direção política nos próximos anos. Enquanto o PAP busca renovar sua legitimidade, os eleitores ponderam entre a estabilidade e a demanda por mudanças.