A profissão de shipbroker, ou corretor de navios, está ganhando destaque no Brasil como uma carreira com baixa concorrência e alto potencial de crescimento. Assim como um corretor de imóveis, o profissional atua intermediando a compra, venda e afretamento de embarcações, além de oferecer consultoria para licitações e reparos. Embora não exista um curso específico, conhecimentos em engenharia naval, legislação marítima e habilidades comerciais são essenciais, assim como domínio de idiomas e noções de sustentabilidade.
O setor naval brasileiro vive um momento de reaquecimento, impulsionado por licitações frequentes da Petrobras, abertura de estaleiros e a descoberta de novos poços de petróleo. O shipbroker tem papel central nesse cenário, projetando tendências do mercado e facilitando transações que envolvem valores significativos. Comissões atrativas fazem da profissão uma opção rentável, com ganhos médios em torno de R$ 10 mil mensais.
Além disso, a possível exploração de petróleo na Margem Equatorial Brasileira pode ampliar ainda mais as oportunidades para corretores navais. Empresas como WSB Advisors, Clarksons e BrazilShip lideram o segmento, cada uma com especialização em diferentes tipos de embarcações. Com acesso a bancos de dados atualizados e redes de contatos globais, o shipbroker se torna um elo indispensável no complexo universo marítimo.