Os servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da última quarta-feira (14). A decisão foi aprovada por unanimidade em assembleia virtual, com as principais reivindicações sendo a reposição salarial, novas contratações e melhorias nas condições de trabalho. A categoria exige o pagamento imediato das perdas inflacionárias calculadas pelo INPC, acumuladas desde 2002, e alerta para possíveis atrasos ou interrupções nos serviços judiciais.
Entre as demandas apresentadas estão o aumento de auxílios como saúde, alimentação e transporte, além da regulamentação do teletrabalho e a realização de novos concursos públicos. Os servidores também reivindicam a retomada de comissões paritárias e o pagamento de gratificações pendentes para algumas categorias profissionais. A Associação dos Oficiais de Justiça (AOJESP) destacou que uma mesa de negociação com o TJ-SP já foi marcada para o dia 28 de maio.
O tribunal afirmou, em nota, que ainda é cedo para avaliar os impactos da greve. Enquanto isso, a categoria mantém a mobilização, declarando que só encerrará a paralisação quando suas demandas forem atendidas. O movimento busca pressionar por mudanças que, segundo os servidores, são essenciais para garantir condições dignas de trabalho e o pleno funcionamento da Justiça no estado.