O senador Hamilton Mourão afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que nunca participou de reuniões com o ex-presidente para discutir medidas de exceção no país. Em seu depoimento, como testemunha de defesa em um processo relacionado a supostas ações golpistas, ele negou ter conhecimento ou presenciado discussões sobre ruptura democrática durante o final do governo anterior. Mourão destacou que as conversas que teve após as eleições de 2022 foram focadas na transição pacífica de poder.
O senador também comentou sobre os eventos de 8 de janeiro, afirmando que soube das invasões aos prédios públicos por meio da imprensa. Enquanto isso, o STF continua a ouvir testemunhas até o início de junho, antes de interrogar os réus. O caso envolve um grupo de oito pessoas acusadas de participar de uma suposta tentativa de golpe, incluindo ex-membros do alto escalão do governo passado.
O processo, conhecido como Núcleo 1, avança após a denúncia ser aceita por unanimidade pelo STF em março. Os depoimentos busclarificar alegações sobre possíveis planos para interromper a ordem democrática, enquanto os acusados aguardam interrogatório. O caso segue sob acompanhamento rigoroso, refletindo a importância do tema para a estabilidade institucional do país.