Policiais civis, militares, penais e bombeiros do Acre realizaram protestos nesta terça-feira (13) em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, reivindicando melhorias salariais, valorização do banco de horas e melhores condições de trabalho. Os manifestantes destacaram que seus salários não são reajustados desde 2015, com a inflação corroendo mais de 40% do poder de compra. Eles pedem a reposição das perdas e afirmam que as pautas são viáveis mesmo em um cenário de restrição fiscal, citando decisões do Tribunal de Contas que poderiam facilitar o atendimento às demandas.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que tem investido continuamente na área, citando concursos, gratificações e um aumento de 20,32% concedido em 2023, dividido em parcelas. O secretário José Américo Gaia reforçou o compromisso com o diálogo e a valorização dos profissionais, mas os manifestantes argumentam que as medidas não são suficientes para compensar as perdas acumuladas.
O protesto foi pacífico e uniu pela primeira vez todas as categorias da segurança pública do estado. Em Rio Branco, os manifestantes marcharam até a Assembleia Legislativa, enquanto em Cruzeiro do Sul o ato ocorreu em frente a uma delegacia. As entidades representativas destacaram que a mobilização busca conscientizar o governo e a sociedade sobre a urgência das reivindicações, que beneficiam não apenas os profissionais, mas também a população em geral.