Uma imagem aparentemente gerada por inteligência artificial, na qual um líder político aparece vestido como papa, foi compartilhada em redes sociais e repercutida pelo perfil oficial de um governo. A publicação, que não incluía legendas, mostrava o líder sentado, trajando vestes papais e acessórios como a mitra e uma cruz de ouro. A postagem gerou reações negativas de seguidores, que consideraram o conteúdo desrespeitoso e inadequado.
Alguns usuários destacaram que a imagem não era uma simples brincadeira ou sátira, mas uma tentativa de projetar autoridade moral e poder absoluto. Críticas também surgiram em relação ao uso de um perfil oficial do governo para compartilhar o conteúdo, com apontamentos sobre a falta de respeito às crenças religiosas. Uma seguidora chegou a comparar a situação a uma traição simbólica, mencionando figuras bíblicas para ilustrar sua insatisfação.
O episódio ocorreu poucos dias antes da escolha de um novo líder religioso, contexto que amplificou as reações. Enquanto alguns defenderam que a postagem era inofensiva, outros enxergaram nela um sinal de arrogância e propaganda política disfarçada de fé. A discussão evidenciou a sensibilidade em torno do uso de símbolos religiosos por figuras públicas, especialmente em meio a processos decisórios importantes.