O secretário do Tesouro dos Estados Unidos afirmou que o país está próximo de fechar acordos comerciais com diversos parceiros, embora tenha destacado resistência por parte da China. Em entrevista à CNBC, ele expressou confiança em propostas apresentadas por 17 parceiros, excluindo a China, e sugeriu que alguns acordos poderiam ser concluídos ainda nesta semana. Sobre as negociações com Pequim, o secretário adotou tom cauteloso, mencionando possíveis avanços nas próximas semanas, mas ressaltou que as ofertas chinesas até o momento se limitam ao que foi divulgado publicamente.
Além disso, ele cobrou medidas mais efetivas contra o tráfico de precursores de fentanil, destacando a necessidade de interromper o fluxo desses produtos químicos. Sobre a economia doméstica, o secretário projetou uma retomada do crescimento, com expectativa de alcançar 3% até o próximo ano. Também enfatizou a agenda de desregulamentação do governo, com foco em bancos comunitários e regionais de menor porte.
Em relação ao mercado financeiro, o secretário evitou comentários devido à volatilidade recente, mas afirmou que os dados de inflação seguem sólidos. Ele destacou que a métrica preferida do Federal Reserve para medir a inflação está em declínio e que o mercado não está precificando pressões inflacionárias, mantendo-se resiliente. As declarações refletem otimismo cauteloso em relação ao cenário econômico e comercial dos Estados Unidos.