O secretário de Segurança Pública de São Paulo oficializou sua mudança do PL para o Progressistas (PP) em um evento realizado na capital paulista, que contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas e outros líderes partidários. Durante o encontro, ele foi apresentado como potencial candidato ao Senado em 2026, destacando sua gestão na segurança pública — marcada pela redução de alguns índices criminais, mas também por críticas devido ao aumento da letalidade policial. A movimentação política sinaliza uma possível aliança de centro-direita para as próximas eleições, com o PP buscando consolidar sua influência no cenário estadual e nacional.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a saída do secretário foi acordada para viabilizar sua candidatura pelo PP, enquanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) é visto como outro forte concorrente ao Senado. O governador Tarcísio destacou a união do grupo durante o evento, reforçando a ideia de uma coalizão ampla. Já o presidente do PP, Ciro Nogueira, mencionou que a estratégia inclui duas vagas competitivas no Senado, com possíveis ajustes caso Tarcísio decida concorrer à presidência em 2026.
A mudança de partido ocorre em um contexto de debates sobre segurança pública, com o PP apostando no tema como um dos eixos centrais para as eleições. Enquanto isso, a gestão do secretário segue sob avaliação, com dados contraditórios: queda em certos crimes, mas aumento significativo na letalidade policial e casos recentes de abuso por parte de agentes. A articulação política sugere que o PP buscará ocupar espaços majoritários, como governo ou Senado, enquanto divide outras vagas com aliados como PL, PSD e Republicanos.