O Distrito Federal enfrentou condições de seca em todo o seu território por 12 meses seguidos, de maio de 2024 a abril de 2025, um cenário não registrado desde julho de 2020. De acordo com o Monitor de Secas da ANA, o fenômeno se manteve estável no período, com seca moderada em toda a região. Enquanto isso, a área total afetada no Brasil diminuiu de 6,36 milhões para 4,67 milhões de km² entre março e abril, representando 55% do território nacional.
As regiões apresentaram situações contrastantes: o Centro-Oeste e o Norte tiveram redução na intensidade da seca, enquanto Nordeste, Sul e Sudeste enfrentaram piora. O Nordeste registrou a condição mais severa, com 29% de sua área em seca grave, e o Sul manteve o fenômeno em 90% de seu território. Além do DF, sete estados tiveram 100% de suas áreas afetadas, incluindo Alagoas, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
O Pará foi o único estado completamente livre da seca, enquanto Rondônia e Roraima saíram do mapa do fenômeno devido ao volume de chuvas acima da média. Em contraste, o Amapá voltou a registrar seca em abril. Os dados destacam a persistência do problema em grande parte do país, com variações regionais significativas.