O governo de São Paulo anunciou uma iniciativa que permite à iniciativa privada investir no reflorestamento de áreas degradadas em unidades de conservação do estado em troca de créditos de carbono. A pUm vira-lata chamado Amarelo conquistou o coração dos fiéis da Paróquia São Sebastião, em Piraúba (MG), ao se tornar uma presença constante nas missas e eventos religiosos. Desde 2019, quando chegou ainda filhote, o cachorro participa das celebrações, vestido como coroinha, e até acompanha velórios, comportando-se com reverência. Sua história viralizou nas redes sociais após um vídeo mostrá-lo ao lado do padre durante uma missa especial para coroinhas da diocese.
Amarelo é tratado como um membro da comunidade, sendo cuidado por diversos moradores e até considerado “patrimônio da cidade” pelo pároco. Ele tem hábitos peculiares, como impedir a entrada de outros cães na igreja e participar de cantos de parabéns durante as missas. Sua rotina inclui entrar no templo assim que as portas se abrem e seguir os fiéis pelas ruas após os cultos.
A trajetória do animal reflete a integração entre a fé e a vida comunitária. Após ser resgatado de uma briga de rua, ele recebeu cuidados e acabou adotado simbolicamente por toda a paróquia. Sua presença tornou-se tão emblemática que o padre brinca sobre a possibilidade de, no futuro, velarem o próprio Amarelo na capela mortuária onde ele tantas vezes acompanhou famílias enlutadas.roposta, apresentada durante o 10º Encontro das Secretarias Estaduais da Mata Atlântica, visa restaurar 38 mil hectares de florestas, parques estaduais e outras áreas protegidas. Empresas interessadas poderão usar os créditos gerados para compensar impactos ambientais, como emissões de gases poluentes ou desmatamento legal vinculado a suas atividades.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, a medida reforça o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável e a conservação da Mata Atlântica. Um mapa das áreas disponíveis para restauro já pode ser consultado em plataforma digital da Fundação Florestal. A secretária Natália Resende destacou que os resultados demonstram a união entre crescimento econômico e preservação ambiental.
Dados recentes da Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Inpe e o MapBiomas, mostram que o desmatamento do bioma recuou 14% em 2024 em comparação com o ano anterior. No estado de São Paulo, a queda foi ainda maior: 27%, principalmente em matas maduras, que concentram alta biodiversidade e estoque de carbono. Os números reforçam a importância de políticas públicas e parcerias privadas para a recuperação ambiental.