Um salão de beleza causou controvérsia nas redes sociais ao divulgar uma campanha publicitária que incluía a imagem de uma empresária falecida ao lado de sua mãe e irmão, ambos condenados por crimes relacionados ao tráfico de drogas. A peça, lançada em alusão ao Mês das Mães, destacava a importância do cuidado e do bem-estar feminino, mas foi criticada por muitos como insensível, dado o histórico trágico da família. Internautas questionaram a escolha, especialmente no mês em que a empresária completaria um ano de falecimento.
Funcionários do estabelecimento defenderam a campanha, argumentando que a empresária sempre foi rosto de ações promocionais do salão e que a homenagem não tinha intenção de desrespeito. Uma colaboradora mencionou que uma homenagem especial está sendo preparada para marcar a data do falecimento, reforçando o vínculo afetivo e a história compartilhada. O salão também emitiu uma nota afirmando que a imagem foi escolhida por representar “carinho e acolhimento”, sem outras conotações.
A polêmica reacendeu discussões sobre a ética no uso de imagens de pessoas envolvidas em casos trágicos, especialmente em contextos promocionais. Enquanto alguns veem a campanha como uma forma de preservar a memória afetiva, outros a consideram uma apropriação inadequada da tragédia. O caso ilustra os desafios de equilibrar marketing e sensibilidade em situações delicadas.