O presidente russo afirmou que não há necessidade de empregar armas nucleares no conflito com a Ucrânia, destacando que o país possui recursos para levar a guerra a uma conclusão lógica. Ele mencionou que os ataques ucranianos em território russo não justificariam o uso desse tipo de armamento, reiterando que a ação militar em curso é uma “operação especial”. A doutrina nuclear russa, atualizada em 2024, permite o uso de armas atômicas apenas em resposta a um ataque convencional apoiado por uma potência nuclear.
Em meio às tensões, o Kremlin anunciou uma trégua humanitária de 72 horas, marcada para os dias 8 a 10 de maio. Putin declarou que a reconciliação entre os dois países é inevitável, embora não haja consenso sobre as propostas de cessar-fogo. O gesto foi visto com ceticismo pelo lado ucraniano, que criticou a medida como uma manobra para influenciar o clima antes das comemorações da vitória sobre a Alemanha nazista.
O presidente ucraniano exigiu uma pausa mais longa nas hostilidades, sugerindo 30 dias para facilitar negociações efetivas. Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha o desenrolar do conflito, com alertas sobre a possibilidade de abandonar a mediação caso não haja avanços concretos. O impasse persiste, com ambos os lados mantendo posições divergentes sobre os termos para um possível acordo de paz.