O Rio Grande do Sul declarou situação de emergência em saúde animal após a confirmação de focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em aves domésticas e silvestres. A medida, válida por 60 dias, abrange 12 municípios próximos aos locais onde a doença foi detectada, incluindo Montenegro e Sapucaia do Sul. O governo estadual iniciou ações de contenção, como vistorias em propriedades rurais e a instalação de barreiras sanitárias, visando evitar a propagação do vírus.
No sábado, equipes do Serviço Veterinário Oficial inspecionaram 94 propriedades de subsistência e uma granja de recria de aves dentro das áreas de vigilância, que abrangem um raio de três e dez quilômetros dos focos confirmados. Além disso, cinco barreiras sanitárias foram instaladas para monitorar o trânsito de animais e produtos avícolas, funcionando 24 horas por dia.
A decisão de decretar emergência busca agilizar as respostas do poder público para conter novos casos da doença. O Ministério da Agricultura já havia confirmado os primeiros focos em uma granja de reprodução e em aves silvestres de um zoológico. O estado reforça a importância de medidas preventivas para proteger a produção avícola e a saúde pública.