No dia 1º de maio, manifestações e celebrações ocorreram em vários países, destacando demandas por direitos trabalhistas e justiça social. Na Turquia, mais de 400 pessoas foram detidas durante protestos em Istambul, onde manifestações contra o governo são proibidas. Na Grécia, trabalhadores reivindicaram aumentos salariais para enfrentar o custo de vida, enquanto na Coreia do Sul e no Chile, as mobilizações focaram em melhores condições de trabalho. Em Cuba, o tradicional desfile em Havana reforçou o apoio ao governo.
Em Paris, milhares de manifestantes protestaram contra o avanço da extrema-direita e criticaram políticas tarifárias internacionais, resultando em confrontos com a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Protestos semelhantes contra medidas tarifárias foram registrados nas Filipinas, na Itália e em cidades dos Estados Unidos, refletindo insatisfação com impactos econômicos globais.
O dia foi marcado por uma mistura de celebrações e reivindicações, evidenciando as diferentes realidades enfrentadas por trabalhadores ao redor do mundo. Greves, como a de funcionários de trens e balsas na Grécia, e o uso de canhões de água no Chile, ilustraram a tensão em alguns locais, enquanto em outros, como Cuba, o clima foi de união e apoio às autoridades. O 1º de maio reforçou, mais uma vez, sua relevância como data simbólica para debates sobre trabalho e direitos.