O prefeito de Chapecó anunciou que determinará internação compulsória para pessoas que levarem bebês reborn a consultas em hospitais da cidade. Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o gestor questionou a falta de “Deus e espiritualidade” e afirmou que os responsáveis pelos bonecos hiper-realistas serão detidos e submetidos a tratamento involuntário. A declaração surge em meio a uma crescente discussão sobre o tema, que viralizou após vídeos de “mães de reborn” circularem na internet.
O assunto também chegou ao Congresso Nacional, onde três projetos de lei foram apresentados para restringir o uso desses bonecos. As propostas incluem a proibição de atendimento médico simulado, sanções administrativas para quem usá-los para obter benefícios destinados a crianças e a sugestão de acolhimento psicossocial para pessoas que desenvolvem vínculos afetivos com os objetos. Os projetos foram propostos por deputados de diferentes partidos, refletindo a preocupação com o fenômeno.
Enquanto isso, donos de bebês reborn enfrentam críticas nas redes sociais, onde o tema tem gerado debates acalorados. A discussão levanta questões sobre saúde mental, ética no uso de espaços públicos e os limites entre terapia e distúrbio. As medidas propostas, tanto pelo poder executivo quanto pelo legislativo, indicam uma tendência de regulamentação mais rígida em relação a esses bonecos hiper-realistas.