A Casa Branca divulgou oficialmente a prévia da proposta orçamentária para o ano fiscal de 2026, destacando cortes significativos em gastos não relacionados à defesa. O plano prevê uma redução de US$ 163 bilhões nessa área, o que representa 22,6% a menos em comparação com o ano atual. Segundo o diretor de orçamento, essa medida geraria economias trilhonárias ao longo de uma década, contribuindo para o equilíbrio das contas públicas.
Por outro lado, a proposta inclui aumentos expressivos para os setores de defesa e segurança fronteiriça. O orçamento militar teria um incremento de 13%, alcançando US$ 1,01 trilhão, enquanto a segurança interna receberia US$ 175 bilhões para reforçar a proteção das fronteiras. O documento ressalta que parte desses recursos, pelo menos US$ 325 bilhões, seria alocada por meio de mecanismos de reconciliação, garantindo que as agências responsáveis tenham fundos suficientes para suas operações.
A proposta reflete uma priorização clara de investimentos em áreas estratégicas, como defesa e segurança, em detrimento de gastos considerados não essenciais. Embora os cortes possam gerar debates sobre seus impactos em outros setores, a administração argumenta que as medidas são necessárias para garantir a sustentabilidade fiscal do país a longo prazo.