O governo dos Estados Unidos propôs um corte de US$163 bilhões nos gastos federais para o próximo ano fiscal, reduzindo em mais de 20% as despesas não militares, excluindo programas obrigatórios. Em contrapartida, o orçamento sugere um aumento de 13% nos gastos com defesa e quase 65% em segurança interna, comparado aos níveis de 2025. Segundo a Casa Branca, a medida busca priorizar os norte-americanos e fortalecer as áreas estratégicas, conforme destacado pelo Escritório de Gestão e Orçamento (OMB).
O projeto orçamentário, que ainda depende de aprovação do Congresso, prevê que os gastos discricionários não relacionados à defesa alcancem o menor patamar desde 2017. A proposta inclui previsões econômicas e orientações detalhadas para cada órgão governamental, mas as decisões finais caberão aos parlamentares, que historicamente divergem das solicitações do Executivo.
A divulgação ocorre em meio a debates entre republicanos sobre cortes de gastos para compensar um projeto de redução de impostos, além dos possíveis impactos das tarifas comerciais na economia. O orçamento reflete uma tentativa de equilibrar prioridades em um cenário de tensões fiscais e comerciais, embora seu destino final dependa das negociações legislativas.
