O presidente dos Estados Unidos reiterou a intenção de transformar a Faixa de Gaza em uma “zona de liberdade” sob administração americana, durante um evento no Catar. A proposta, que incluiria a reconstrução do território, foi inicialmente sugerida em fevereiro, mas enfrentou resistência de países árabes e ocidentais. Na ocasião, mencionou-se a possibilidade de realocar palestinos para outras regiões, como Jordânia e Egito, ideia que foi criticada por especialistas por violar o direito internacional.
A ideia foi recebida com entusiasmo por alguns setores israelenses, mas rejeitada pelo Hamas, que afirmou que Gaza é parte integral do território palestino e não está à venda. Além disso, reportagens indicaram que autoridades dos EUA e de Israel teriam sondado países do leste da África, como Sudão e Somália, para reassentar palestinos, o que foi negado pelos governos locais. A proposta levantou questões éticas e legais, dada a situação de pobreza e conflito nessas regiões.
Embora tenha sido apresentada como uma recomendação e não uma imposição, a iniciativa continua a gerar controvérsia. Enquanto defensores veem nela uma oportunidade para reconstruir Gaza, críticos alertam para os riscos de deslocamento forçado e violação de direitos humanos. O debate reflete as complexidades do conflito e os desafios para uma solução duradoura.