O governo israelense classificou como “inaceitável” a contraproposta apresentada por um grupo armado para um acordo de cessar-fogo de 60 dias. A proposta inicial, mediada por autoridades internacionais, previa a troca de reféns e a libertação de prisioneiros, além de uma trégua temporária. No entanto, as condições impostas pelo grupo armado, incluindo a retirada de tropas e a libertação de detidos, foram consideradas inviáveis pelas autoridades israelenses.
As negociações, que haviam avançado nas semanas anteriores, enfrentam novos obstáculos devido às divergências entre as partes. Enquanto um lado exige o desarmamento completo e a devolução de todos os reféns, o outro condiciona qualquer acordo à retirada militar e ao fim definitivo do conflito. Tentativas anteriores de trégua já haviam fracassado por motivos semelhantes, mantendo a tensão na região.
A mediação internacional continua em busca de uma solução, mas as perspectivas de um acordo imediato parecem distantes. Autoridades envolvidas no processo afirmam que ambos os lados mantêm posições rígidas, dificultando o avanço das discussões. Enquanto isso, a população civil segue enfrentando as consequências do impasse, com poucos sinais de alívio no curto prazo.