[O grupo Hamas respondeu à proposta de cessar-fogo mediada pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza, apresentando exigências consideradas inaceitáveis por Israel e pelos americanos. O plano previa a libertação de 10 reféns vivos e a entrega de 18 corpos em cinco etapas, além da soltura de mais de mil prisioneiros palestinos e um aumento na ajuda humanitária. No entanto, a demanda por uma retirada total das tropas israelenses e um cessar-fogo permanente complicou as negociações.
Enquanto isso, o enviado americano ao Oriente Médio classificou a contraproposta como inaceitável, insistindo que apenas a libertação de metade dos reféns vivos e mortos permitiria um acordo de 60 dias. Israel, por sua vez, acusou o Hamas de rejeitar a proposta inicial e reforçou seu compromisso em continuar as operações militares até a derrota do grupo e a libertação dos reféns. Atualmente, 58 pessoas permanecem em cativeiro, sendo que 35 estariam mortas.
A situação humanitária em Gaza segue crítica, com apenas 30 caminhões de ajuda entrando no enclave no último sábado, em comparação com os 500 diários antes do conflito. O Unicef alertou que mais de 50 mil crianças palestinas foram mortas ou feridas desde outubro de 2023, enquanto o último hospital em funcionamento no norte de Gaza foi fechado após ser cercado por tropas israelenses. Bombardeios recentes teriam matado 60 palestinos e ferido 284 em 24 horas, segundo autoridades locais.]