A Claro e a ONU Mulheres anunciaram uma parceria para implementar o projeto “Mulher + Tech – conexão para novos começos”, que visa capacitar mulheres em situação de violência doméstica e refugiadas em 10 capitais brasileiras. A iniciativa, resultante de diálogos com a Anatel, oferecerá formação em direitos humanos e letramento digital, além de fornecer chips com internet gratuita por 12 meses e celulares ao final do programa para participantes com alta frequência. O objetivo é promover autonomia financeira e melhores oportunidades de emprego.
O projeto contará com a colaboração de 10 organizações da sociedade civil, selecionadas por edital, que receberão investimento inicial e suporte em infraestrutura da Claro. Serão atendidas 1.300 mulheres ao longo de um ano, com foco em reduzir desigualdades e combater a violência. Dados recentes destacam a urgência da iniciativa: em 2022, 51 mil mulheres sofreram violência diariamente no Brasil, enquanto 5,74% das refugiadas venezuelanas relataram experiências de agressão.
Representantes da Claro e da ONU Mulheres enfatizaram o papel da tecnologia como ferramenta de transformação social. José Félix, presidente da Claro, destacou o compromisso da empresa com a responsabilidade social, enquanto Ana Carolina Querino, da ONU Mulheres, ressaltou a importância do letramento digital para a autonomia econômica feminina. O projeto foi celebrado em evento com autoridades, incluindo o ministro das Comunicações e representantes da Anatel, que destacaram seu potencial para reduzir desigualdades históricas.