Desde o início de 2024, 38 marcas de azeite tiveram lotes proibidos ou foram totalmente banidas no Brasil devido a irregularidades como adulteração, falsificação ou incerteza sobre a origem do produto. O azeite é o segundo item mais falsificado no mundo, atrás apenas de pescados, segundo o Ministério da Agricultura. As autoridades alertam que os consumidores não devem ingerir produtos proibidos e recomendam verificar se as marcas estão na lista de irregularidades da Anvisa ou do ministério.
Para evitar fraudes, é essencial escolher azeites envasados recentemente, desconfiar de preços muito baixos e evitar compras a granel. O azeite verdadeiro deve ser extraído exclusivamente de azeitonas, sem mistura com outros óleos. Produtos como óleo de oliva ou compostos de soja com azeite, embora legais, não podem ser classificados como azeite puro. O Ministério da Agricultura também orienta a consulta ao Cadastro Geral de Classificação (CGC) para confirmar o registro das empresas.
Entre as fraudes mais comuns estão a mistura com óleo de soja e o uso de corantes ou aromatizantes não autorizados. Os azeites falsificados costumam ser produzidos em locais sem higiene ou registro, representando riscos à saúde. Para identificar produtos de qualidade, é importante conhecer as categorias, como extravirgem (acidez abaixo de 0,8%), virgem (até 2%) e lampante (impróprio para consumo). A fiscalização continua ativa, e os consumidores podem verificar a regularidade dos produtos por meio de ferramentas online disponibilizadas pelo governo.