Um programador de 38 anos, morador de Curitiba, enfrentou uma situação extrema ao ficar preso em uma nevasca na Patagônia, Argentina, após seguir uma rota isolada indicada pelo GPS. Ele viajava sozinho de carro, realizando um sonho antigo, quando o dispositivo sugeriu um atalho que o levou a um trecho coberto de neve. Com o veículo atolado e sem condições de seguir viagem, ele decidiu caminhar de volta à estrada principal em busca de ajuda, enfrentando frio intenso e exaustão.
Após mais de cinco horas caminhando na neve, já sem forças, o viajante foi avistado por uma viatura policial que havia sido acionada pela anfitriã de sua hospedagem em El Calafate. Preocupada com seu atraso, ela alertou as autoridades, que iniciaram as buscas. Os policiais o resgataram, ofereceram água, comida e agasalhos, e o levaram para um hospital antes de ajudá-lo a recuperar o carro no dia seguinte.
Apesar do susto, o programador decidiu continuar sua viagem pela Patagônia, agradecendo aos policiais e à anfitriã pelo resgate rápido. Ele descreveu a experiência como extrema e marcante, reconhecendo que poderia ter terminado de forma trágica. O caso serve como alerta sobre os riscos de confiar cegamente em rotas alternativas em áreas remotas e com condições climáticas adversas.