Uma professora de Matemática de 42 anos foi encontrada morta em um terreno baldio na zona sul de São Paulo na última segunda-feira, 28. O corpo apresentava sinais de estrangulamento, e seus pertences, incluindo o carro e o celular, não foram localizados, levando a polícia a considerar inicialmente a hipótese de latrocínio. As investigações, conduzidas pelo DHPP, agora também avaliam a possibilidade de homicídio, incluindo a análise de imagens de câmeras e depoimentos de familiares.
A vítima havia saído de casa no domingo para ajudar sua companheira, cujo carro havia quebrado, mas nunca chegou ao local. A esposa, com quem mantinha um relacionamento de oito anos, mas vivia separada há um ano, relatou à polícia que o veículo voltou a funcionar pouco depois, e que a professora não foi encontrada em casa no dia seguinte. O corpo foi localizado após uma denúncia anônima em um terreno isolado e mal iluminado.
Formada pela USP e especializada em educação inclusiva, a professora lecionava em uma escola de alto padrão e era descrita por colegas como dedicada e gentil. As investigações continuam para esclarecer se o crime foi um roubo seguido de morte ou um homicídio premeditado, com possíveis indícios de simulação. O caso ainda não tem suspeitos identificados, e a polícia mantém sigilo sobre detalhes para não comprometer as apurações.