A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que um grupo disseminou falsas informações sobre as urnas eletrônicas, atacou autoridades públicas e tentou pressionar as Forças Armadas a intervir para manter o então presidente no poder. A denúncia, julgada pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), inclui sete acusados, entre militares, um agente da Polícia Federal e um civil, investigados por integrar um núcleo dedicado a espalhar desinformação com supostos fins golpistas.
Além disso, o grupo é investigado pelo uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para supostas ações ilegais. Segundo a PGR, as atividades incluíram campanhas para desacreditar o processo eleitoral e influenciar instituições democráticas. O julgamento foi interrompido temporariamente, sem previsão de retorno.
O caso reforça preocupações sobre a disseminação de notícias falsas e tentativas de interferência em órgãos públicos. As investigações continuam, com foco no alcance e nos impactos das ações atribuídas ao grupo. A abordagem judicial busca preservar a integridade das instituições, evitando especulações sobre envolvidos até a conclusão do processo.