A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) está envolvida em controvérsias durante o processo de consulta pública para definir sua gestão no quadriênio 2025-2029. Denúncias apontam irregularidades, como a suposta não observância do afastamento obrigatório de candidatos à reeleição 90 dias antes do pleito, conforme exigido pelo estatuto da instituição. Além disso, o Conselho Universitário (Consun) teria alterado regras sem a realização de uma assembleia com a comunidade acadêmica, beneficiando indiretamente a chapa da situação.
Outras questões incluem a manutenção de coordenadores de curso em caráter temporário desde 2019, contrariando o regimento interno, e a realização de eleições para o Consun sem campanha pública adequada, limitando a participação da comunidade universitária. O Ministério Público Federal já havia anulado uma eleição anterior devido a irregularidades, e as novas votações também estão sob escrutínio. Estudantes organizam protestos, exigindo transparência e cumprimento das normas institucionais.
Em nota, a Ufra negou o uso indevido de sua estrutura administrativa para favorecer qualquer chapa, afirmando que o processo está aberto a toda a comunidade acadêmica. A instituição destacou que a composição atual do Consun segue a legalidade, com membros eleitos democraticamente. No entanto, as alegações de irregularidades continuam a gerar tensão, colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral.