O príncipe Harry teve seu recurso judicial negado pelo governo britânico nesta sexta-feira (2), mantendo a redução de sua proteção policial no Reino Unido após ele e sua esposa renunciarem aos deveres reais em 2020. Durante as audiências em abril, sua defesa argumentou que a falta de segurança colocaria sua vida em risco, citando ameaças de grupos extremistas e incidentes como a perseguição por paparazzi em Nova York em 2023. As sessões ocorreram parcialmente a portas fechadas devido à sensibilidade das informações discutidas.
A decisão do Ministério do Interior britânico estabelece que a segurança do príncipe e de sua família seja avaliada caso a caso, diferentemente da proteção rotineira oferecida a membros ativos da realeza. Harry afirmou que a incerteza sobre sua segurança limita suas viagens ao Reino Unido, onde sua última reunião conhecida com o rei Charles III ocorreu há mais de um ano. Sua advogada destacou a importância humana do caso, enfatizando os riscos à sua segurança e bem-estar.
O caso reflete os desafios enfrentados por Harry após sua mudança para os Estados Unidos, onde não recebe a mesma proteção financiada pelos contribuintes britânicos. A decisão judicial reforça a posição do governo de que a segurança deve estar vinculada aos deveres reais, enquanto o príncipe busca garantir medidas que permitam sua visitação ao país sem comprometer sua segurança pessoal.